Perdido entre o céu e o inferno,as portas da fronteira do desconhecido,suas asas machucadas pela atmosfera hostil do mundo,a beira do mar,o frio é intenso,e o medo permeia em seu coração,uma missão ainda desconhecida,em um mundo onde ninguém se importa,ele tende a andar,buscando respostas para preencher o vazio dentro de si,um Anjo chamando Dan.Observando as pessoas ao seu redor,sua pureza vai esvaziando aos poucos,cansado de lágrimas e palavras vazias,ele apenas tende a caminhar,sem esperanças,sem medo,mais também sem a consciência de antes,em um mundo prestes a acabar,onde apenas revida os tapas dados pela humanidade,ele repreende tudo a seu redor,seus sonhos mais parecem esperanças equivocadas,rumo ao desconhecido.A vida não é mais como antes,mesmo podendo ver traços do paraíso aqui na terra,ele ainda se perde na imagem manchada que a humanidade a impõe,os vermes do mundo,a tristeza se mistura a outros sentimentos fortes dentro de si,apenas deixando perceptível o olhar escuro,para onde passa,é notado,como se fosse algo indiferente,sem vida,ou até mesmo em outros julgamentos,malígno.E ele tende a sentir frio,um frio sem sensações térmicas,mais um frio interno,um frio sem sopro,deixado apenas pelo vacúo da imensidão do vazio,que perdura em sua alma,como uma cicatriz eterna e profunda,onde qualquer toque,desperta lembranças ,erros fatais de uma ação simples,seguida de pensamentos terríveis,as pessoas imperfeitas buscando sentimentos perfeitos,apenas vivendo e deixando morrer,como se isso fosse símbolo de honra,um sinal de vida,mais não é,pra ele,nada é real aqui,nada sôa mais tão divino,tão belo,como fora antes,e so lhe resta descobrir quem é,fazer o que tem de fazer,curar suas asas,para depois pôr-se a voar,em busca de sua casa,deixando o mundo imperfeito as mudanças do destino,onde a limpeza é uma dádiva dos mais favorecidos,e quem sabe,um dia tudo mude,e voltemos a ser plenos novamente.
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